27 de fev. de 2007

Sol + Escritório = DELETE

Terça-feira...
Há, quanto mais a gente estuda menos tempo a gente têm de férias já dizia este blogueiro.
Em alguns dias como hoje (aqui faz um sol lindo, calor, ventinho bacana...) dá vontade de não ter crescido, de não ter estudado.
Gosto do meu estágio, adoro minha faculdade.
Mas o dia lá fora está tão bonito...
Errê tempo bom. Não que este em que estou não seja. Mas me reservo ao direito de ter saudades do tempo de infância e principalmente do ginásio (calma gente eu tenho 22, foi a pouco tempo atrás).
Tudo era tão simples. Parece piegas e tudo mais. Manjado. Clichê. Pois bem, que seja, porque é a pura verdade.
Dias como hoje me lembram o filme Sociedade dos Poetas Mortos.
E em especial, esses dias me lebram um clássico dos anos 80 e da Sessão da Tarde: Curtindo a Vida Adoidado.



Cara que filmaço... cacilda.



”É necessário fazer o que se crê, para crer no que se faz.”
Enrique Pascoal

23 de fev. de 2007

O poder que sai da cabeça... (I)

Andei pensando (juuuuura...) sobre uma conversa que tive com um colega meu baterista sobre música.
Em dado ponto afirmei que o que me fazia tocar (mal, claro) não era ser ouvido ou uma platéia e sim a sensação de tocar uma música que, obviamente, eu gosto e conheço.
É uma sensação de poder. De ser próximo da criação. De ser grande mesmo sendo pequeno, de ser exemplar mesmo sendo falho.
Creio sinceramente, que não só com a música isso aconteça,mas sim com todo tipo de manifestação artística (apesar de eu não gostar de minimizar às artes, certo?!).
Eu até tentei fazer uma ou outra peça de teatro, amador evidentemente, mas não tenho talento ou este ainda não aflorou ao necessário.
Bom, meu desempenho como ator ou musico pouco importa. O que importa e muito é que assim como eu sinto o “it” quando toco, creio que quando alguém pinta uma tela ou dança uma melodia, escreve uma frase ou interpreta alguma personagem... bom, essa pessoa sente a mesma coisa. Ainda que de uma forma única em e para si, essa pessoa sente.
Daí é que entra o gatilho. O dispositivo que aciona toda essa máquina.
Sentimento.
Um bom livro, uma música marcante, uma peça que muda conceitos sociais, todos têm em si um sentimento. Independente da nobreza deste mas totalmente embasado em sua profundidade.
As músicas que marcam momentos da vida.
Os filmes que mudam a forma de pensar.
A dança que incita a querer aprender dançar.
A tela que guarda uma expressão por gerações e que ao ser vista sempre surpreende.
Esses e todos os outros exemplos possíveis têm algo em comum. Sentimento. Emoção.
Raiva, tédio, esperança, orgulho, alegria, honra, amor, desengano, fé...
Então algumas vezes nos pegamos discutindo uma obra ou outra, principalmente as extremas em subjetivismo como quadros, livros – se bem que todas são inexoravelmente subjetivas ainda que explícitas – e vem a doce, tola e renitente pergunta: “ O que o autor quis dizer?”.
Tomei raiva dessa pergunta. Ela é desrespeitosa e empobrece a criação e o criador.
Se um dia eu encontrar um artista que admire vou lhe perguntar outra coisa: Com que sentimento você fez aquilo?
Tenho por muito interessante quando se debate o que cada um dos receptores da informação que o artista enviou explana sobre como recebeu essa informação.
Isso sim é valoroso. Muito mais do que o quer dizer aquilo ou isto.
Evidente que certas ocasiões, momentos políticos e blá blá blá interferem e acabam criando um sentido de compor algo. Mas ainda assim o que mais pesa é o sentir. Incontestavelmente.



Leia: Qualquer obra de Mario Quintana.


Pergunta: Você sabe o que é emoção ?

... ao meu ponto de vista isto reflete bem o que acabei de escrever...
... leia a letra se puder... ou quiser.



“ Cada pessoa pensa como pode...”
Mario Quintana

22 de fev. de 2007

Toca RAUL!!!

Quem nunca ouviu isso num bar da vida? Raul, “O Cara”, morreu ferrado mas o legado que deixou é inquestionável dentro da cultura brasileira.
Pois é... época de carnaval. Pra mim, música ruim, gente bêbada e uma desvalorização do ser humano digna dos massacres e genocídios.
Carnaval, não sei se disse, mas deteste. Contudo, carnaval + sol = Brasil. Carnaval + Brasil = Bahia.
Nunca fui lá, deve ser tudo de bom que falam mesmo... tirando a festa de fevereiro.
Aí que tá, Raul era baiano, com sotaque e tudo.
Raul, pai do Rock brasileiro, baiano pra orgulho de quem nasceu lá.





Taí, festival de Verão de Salvador - BA.
A música é da banda UNS E OUTROS do RJ, mas o cover do Biquini é de responsa e com a devida homenagem...

... há , claro, se puder leia letra.


Rock ‘n Roll pra cabeça, Jazz pra alma e Blues pro coração.”

Bando do Velho Jack

16 de fev. de 2007

O tempo passa e nem tudo fica...

Errê nóiz.
Carnaval chegando...
Graças a DEUS eu não gosto de carnaval.
Tem muita coisa ruim que não vale pelas boas. É burro, machista, instintivo e pouco pensante.
Desvaloriza coisas que eu tenho por muito importante, principalmente as mulheres.
A parte boa (olha o otimismo ai...) é que podemos todos ter um feriado bem bacana. Cada um na sua.

Aproveite, mas pense um pouco no que vai fazer...
...ou não!?



Pergunta: Você sabe o que significa a palavra carnaval?


Preste atenção na letra... é ao vivo mas a qualidade é até respeitável.




” La felicidad no consiste en todo tener
Si no en saber sacar, lo bueno que te da.”
El Atrapasueños da banda espanhola Mago de Oz.

15 de fev. de 2007

... Pensar pra quê?

Saudade: Tava morgando no trampo (chefe... não leia isso) e acabei abrindo um link de uma banda qualquer num programa qualquer que já não passa mais.
Bom... o site é bem famoso e tem todo tipo de assunto... mas não é isso.
Essa banda é muito boa e infelizmente a formação que se apresentou naquela data não é a mesma de hoje. O ponto positivo é que, a banda continua... ainda bem... não suporto mais funk. E o tema também não é este.
Agora sim o motivo do post...
O programa em questão é o extinto mas ainda influente PROGRAMA LIVRE.
Passava à tarde no SBT (sábia idéia Sr. SS). Cultura na lata, de graça e sem elitismo, tinha de tudo. Muito bom. Haaaaa, que saudades viu.....
Eu assisto Serginho até hoje. Pode me chamar de nerd e sem vida social por ficar algumas madrugadas sábado vendo TV. Melhor que ficar à tarde de domingo vendo TV.
Creio que o público dele da época desse programa é o mesmo e ainda assiste.
Bom seria se fosse em horário “nobre”.


Pergunta: Você sabe o que significa elitismo?


... eta saudade...


"Da vida não se sai vivo."
André L. Guero

14 de fev. de 2007

... Seqüências...

Constatação: É notório como certas coisas no nosso dia-a-dia, sendo comuns, passam por naturais/normais. Muitas mesmo, mais do que eu, humildemente, gostaria de ver. A freqüência com que certos fatos e atos ocorrem e de desenrolam faz com que, muitas vezes, a nossa interpretação seja levada a um raciocínio de que aquilo que vemos/sentimos/ouvimos/percebemos é algo que realmente esta de acordo com o que é certo. Eu tenho uma mudança...


Pergunta: Você sabe a diferença entre comum e normal?


Pinball Wizard.... se puder leia a letra...



... ou não.

7 de fev. de 2007

... Dias comuns...

Fato: Às vezes acontece de você acordar implicando com tudo? Com todos? Acontece, sim. Com todo mundo. Isso é ruim.
Acontece às vezes de você se sentir implicado por todos alguns dias? Por tudo? Acontece, sim. Com todo mundo. Isso é ruim.
Porém sempre há uma forma de resolver, saltar por sobre isso. Posso te ensinar...



Assista:
Falling Down (Um dia de fúria) de Joel Schumacher, com Michael Douglas, de 1993. Na minha modesta opinião, um clássico sobre a vida moderna. Uma cena.


Pergunta: Você sabe a diferença entre fato e ato?