24 de ago. de 2007

Minha Antena

A duas penas, sem pena de ninguém
Voltamos nossas antenas para onde não convém
Nossa estação não toca nada
Não fazemos nada e fazemos bem

Bem longe da verdade, a margem do além
A programação toda de tudo e a audiência fica aquém
Muitas foram as promessas, poucas foram as premissas
Escorados em falácias, fomos vencidos por sofismas


Esse som não toca o belo, pois só falo do que eu sei
Eu espero a mudança, mas eu nunca me mudei


Sem pena de ninguém, na ponta da caneta
Ilusões a contra gosto, a foice e a marreta
Se tudo é falso eu não sei, porém
Se tudo é levado a sério eu não sei

Subindo de patamar descemos de nível
Eu falo difícil porque não sei falar
Eu penso fácil porque não sei rezar
Nós não damos certo por não saber amar.

"Everybody has a poison heart"
Poison Heart - Ramones

18 de ago. de 2007

A minha ilha

Sobre tudo que já foi escrito e pesquisado sobre a memória... sinceramente não lembro de muita coisa...

Falando sério, não li quase nada, fenômenos, anomalias, treinamentos ou qualquer outra coisa que o valha.
Minha memória, no mais complicado dos sentidos é um "troço bem trash".
Vivo capengando com ela... lembro de coisas que aconteceram a muito tempo e esqueço de coisas básicas do meu cotidiano... na semana de provas penso que minha memória é tão volúvel quanto uma mulher com TPM.
Mas mesmo assim sempre me ocorre o tal do "Déjà vú".
E como disse antes eu não li quase nada sobre isso. Mas o fato é que acontece direeeto comigo.
Eu sonho.... esqueço (êeeta memória) e depois de X tempo, acontece exatamente como eu sonhei. O curioso é que quando eu vejo acontecer, eu sei que já tinha sonhado aquilo. Normalmente uma coisa corriqueira, cotidiana.
Bom, é de se pensar que já que se trata de uma coisa comum.... a chance de eu só editar um sonho diante de uma realidade e fazer uma conexão é a coisa mais óbvia.
O problema está em sonhar com um cotidiano que eu ainda não tenho à data do sonho.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ver lugares que eu não conheço com 10 meses de antecedência, fazer coisas no sonho que eu não sou apto naquele momento, etc, etc, etc.


Das poucas coisas que li sobre isso, ainda por cima, o fiz em um conteúdo nada confiável (mas o que é confiável na verdade?)( abaixo o link)...

http://en.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9j%C3%A0_vu

Como você pode saber sobre algo que não viu, sentiu ou percebeu de qualquer forma?

Como não questionar certos dogmas da lógica em relação ao futuro e em vista da existência?

Não sei explicar, mas eu vi um interstício do meu futuro muito antes de acontecer, antes do que eu vi ser provável pra mim. Eu sei que vi, ainda que isso não faça sentido, eu vi e soube que tinha visto antes no exato momento, como um gatilho extremamente preciso.

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Esse tipo de coisa vai pro imenso rol dos assuntos sem resposta da minha vida, juntamente com o socialismo, o existencialismo, a fé, e por aí afora.



"A memória é uma ilha de edição"
Waly Salomão

4 de jul. de 2007

Não quero seu cumprimento

Vamos lá nós outra vez completar idade.

GRANDES MERDAS!

Não gosto de festa de aniversário. Não gosto de bolo. Não gosto de gente me abraçando. É falso. Muito falso.
Ao contrário do que a grande maioria faz o aniversário é um presente de quem o completa para os próximos, aqueles que ficaram um ou mais anos alí, juntos desta pessoa, de forma incondicional.
Abraços de lado, tapinhas nas costas, parabéns amarelos... sinceramente, isso não é aniversário. Isso é a merda do mundo fazendo de tudo pra chamar a atenção pra si (bem como montar e manter um blog qualquer).
Prefiro como fazem lá em casa, para mim, uns presentes (que quase sempre levo uma semana ou mais para abrir), algum refrigerante e abraços e beijos sinceros das pessoas que vivem comigo.
Isso sim é comemorar. Essas pessoas sabem pelo que passei neste último ano. Elas podem comemorar comigo, não o fato de eu ter nascido, mas o de estar vivo e principalmente são (ou quase).
Elas merecem meu abraço e eu mereço e preciso do delas. Elas são meus presentes. O resto é farsa, convenção social da mais barata e consumismo do mais vagabundo. Eu sei que tenho minha parcela de hipocrisia nisso tudo - foi assim que eu todos os que me antecederam foram criados e eu também - mas estou tentando me desintoxicar. Juro.




"Nos entretemos sinceramente, por muito tempo, com coisas falsas"
R. C. Santos

2 de jul. de 2007

Ainda não

“Eu vejo aqui as pessoas mais fortes e inteligentes. Vejo todo esse potencial desperdiçado. A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas. Trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis. Somos uma geração sem peso na história. Sem propósito ou lugar. Nós não temos uma Guerra Mundial. Nós não temos uma Grande Depressão. Nossa Guerra é a espiritual. Nossa Depressão, são nossas vidas. Fomos criados através da tv para acreditar que um dia seriamos milionários, estrelas do cinema ou astro do rock. Mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato. E estamos muito, muito putos. Você não é o seu emprego. Nem quanto ganha ou quanto dinheiro tem no banco. Nem o carro que dirige. Nem o que tem dentro da sua carteira. Nem a porra do uniforme que veste. Você é a merda ambulante do Mundo que faz tudo pra chamar a atenção. Nós não somos especiais. Nós não somos uma beleza única. Nós somos da mesma matéria orgânica podre, como todo mundo" (Tyler Durden)
"Onde mais as pessoas tentam ser diferentes, aí mesmo estão os mais iguais"
R. C. Santos

26 de jun. de 2007

Cadê???

Mais uma vez... ausência... vejamos novamente... isso mesmo.

Ausência basicamente significa falta, inexistência, ou a condição do ausente (hunnn... professor).
E é assim que vou levando (no bom sentido, claro) as coisas ultimamente. Ausente de mim mesmo. Ausente sempre que possível ainda que de forma involuntária.

Haverá (do verbo hajar) uma solução para mim?!?!?!

Mas...
Pensando bem, não há de ser bem que só eu ando ausente. Há também outras ausências. Todas as outras. Porque afinal, nenhum mortal está em mais que um lugar por vez.

HAHAHAHA.

Mas é claro, como diria Silvio Santos.

Basicamente, não importa por quanto ou por onde você ande, aquém de quantas pessoas gostam de ou torcem por você. Você está sozinho.

(Pausa providencial....... Muito bem poeta, amarre as idéias agora........=>)

O fato é que como vejo. Sempre estarei sozinho mesmo acompanhado. E por quê? Bom, porque a minha vida só compete a mim e ainda que muitas pessoas façam uma certa diferença, nos momentos mais singelos e no pior dos pesadelos estarei sozinho. E, surpresa!!!

VOCÊ TAMBÉM!

Então pergunto: Quem somos quando estamos sós?


"Eu não confio em ninguém com 32 dentes"
Titãs - 32 dentes

20 de abr. de 2007

Aff, quanto desleixo

Bom, depois desse imenso tempo sem fazer nem sequer um post, "vortei". (como se alguém lesse... p´ffffff)

Hunnnn, por onde mesmo, háááá, claro.
Tenho uma pequena (mesmo) biblioteca, mas consigo acesso a muitos livros de várias pessoas. Mesmo assim, nos últimos tempos tinha parado de ler. E se você não sabe, ler é um vício, por sinal muito praticado por pessoas que conseguem diferenciar os porquês e que também conseguem formar orações que não contém o famoso "daí".
É, realmente, mesmo sendo viciante, a leitura é uma dessas coisas que a gente deseja pra gente mas nunca tem coragem de assumir.

E a variedade de desculpas que damos para não ler chega, em muitas vezes, até a me comover.
Eu mesmo afirmava que a faculdade isso, que o estágio aquilo, e que final de semana outros tantos... Pobre rapaz, nem tempo tem o coitadinho.

Resolvi voltar ao velho vício. E com gosto. Mas ainda paulatino.
No início, quem mais me incentivou a ler foi minha mãe, afinal não morei com meu grande pai até os 10 anos de idade.
O mais bacana nisso é que mesmo ela lendo coisas que eu repudio (aquelas coleções com nome feminino tipo Julia, Sabrina entre outras, ainda lia o Sidney Sheldon), pelo exemplo que ela me deu, de ler todo dia, acabei infectado também.
Então depois de um tempo comecei a frequentar bibliotecas.

Biblioteca, pra quem não sabe, é um lugar onde todo mundo deveria ir mas que quase ninguém frequenta.

Bom e assim, mesmo ficando um tempo afastado, o desejo me puxou novamente para os livros. Não que por um certo tempo não tenha lido nada. Não é isso, de forma alguma. Mas o ímpeto tinha se esvaído em parte.

Bom, agora voltei.

Obrigado mamãe.

Clique logo abaixo. Pode até ser interessante.

Leia: Qualquer coisa que alguém que você sabe que lê, te recomendar (faz bem, é sério).

Você já foi a um sebo?

"O tempo de ler é sagrado."

Gabriel Perissé.

21 de mar. de 2007

Mundo moderno

O mundo moderno (ou quase) é tudo que conheço!
Quando nasci já havia uma tecnologia que garante minha afirmação.
E na minha adolescência, o lugar onde eu moro (vejam bem, não o meu país) obteve regularmente os benefícios e as mazelas do avanço tecnológico até este dia e provavelmente assim seguirá.
Não tive o privilégio (em partes e o dissabor em outras) de conhecer um mundo menos mecânico e digitalizado.
O fato é que sou totalmente dependente das máquinas maravilhosas formuladas pelos meus irmãos e por elas guardo muito apreço.
Isso, porém, em nada impede minha observação de que os meios tecnológicos dos quais usufruímos em muito tem dado condições ao homem de se afastar dele mesmo e dos outros.
Ao contrário do que algumas pessoas afirmam, sob meu ponto de vista, a culpa pelo distanciamento entre as pessoas é delas mesmas. As máquinas apenas são os martelos que golpeiam os pregos. O braço, esse ainda é humano. Ainda.
Então ontem à noite, mais uma vez sem sono, vi uma reportagem sobre um cara chamado Ary.
Esse tal Ary usa um terno e uma placa pra chamar a atenção das pessoas. Local: Avenida Paulista, centro econômico do Brasil. Intenção: ganhar um abraço.
Sensacional.
A idéia, como ele várias vezes afirmou na reportagem, não é dele, mas por motivos que também envolvem grana (claro né gente... que que tem unir o útil ao agradável?!) ele aderiu e se sente satisfeito com o resultado até agora.
O lance é que segundo o cara (muito inteligente e humano por sinal) que teve a idéia, as pessoas se distanciam por comodismo e com auxílio da tecnologia. Isso acarreta perdas de produção no ambiente de trabalho que gera problemas no núcleo familiar, etc. gerando uma bola de neve emocional...
Conclusão básica: o ser humano precisa de afeto!
Óbvio! Parabéns.
Eu tenho por costume abraçar meus amigos e pessoas queridas apesar de algumas vezes essas mesmas pessoas me parecerem misantropas.
Isso também não me importa. Importa o que eu tenho pra oferecer de bom e não o que as pessoas que eu gosto tem de ruim.

Pergunta: Você sabe o que significa misantropia?

Taí o vídeo que a alguns dias já rola na net:


"OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união"
Sl 133, v1

19 de mar. de 2007

ErrÊ Nóiz

Madrugada de domingo.
Tentei dormir cedo.
Pelo menos tentei.
Resultado padrão: Filme. Na Globo.
A doce surpresa é que passa um filme que via na Band a muito tempo.
Reagi primeiro como que diante da traição: Poxa vida, não "era da Band" esse filme?
Bom resolvi vê-lo pela 7ª ou 8ª vez.
E como todas as outras vezes achei o máximo apesar dos multiplos cortes. Quase um açougue na verdade

O Filme é Léon/The professional de 1994.

Aqui segue mais desses "tributos" que se espalham pelo youtube


Bom fazer o quê não é?
Gosto bastante desse filme e pra minha alegria essa semana ainda passará na Band (esse eles ainda não perderam)mais uma vez (mas que beleza)Um drink no inferno.
Independente disso eu não poderei ver porque vou estar na faculdade.
Pra fechar a semana poderia passar (na Band como sempre) A balada do pistoleiro.
O Cine Band Premium é bom mesmo.

PS: Natalie Portman já era muito linda em 1994.



"A realidade é uma opinião."
Timothy Leary

18 de mar. de 2007

Madruga... de novo


Tava no MSN com um chegado meu quando pari isso aqui:



Estou esperando


Pode ser que um dia, Liks fale com Maltz.
Pode ser que amanhã haja paz.
Pode ser que eu consiga entender,
O milagre de tudo perdoar.
Quem sabe até a massa comece a pensar
Ou ainda os Estados Unidos pensem em recuar.
Pode ser que faça sol, e chuva também.
Pode ser que deixemos de só dizer amém.
Estou esperando o Guessinger ligar
Porque pode ser que a velha forma eles possam tomar
Estou no aguardo da coisa virar
E de algo antigo de novo acontecer
Coisas daquelas que sempre ouço falar
Mais ainda não consegui ver.
Pode ser que eu canse de esperar e tome uma posição
Pode ser que eu espere os outros tomarem a razão
Quem sabe até eu possa esperar eu mesmo me cansar
E desse cansaço uma mudança possa madurar
Dessas que as pessoas tem orgulho de participar
Mas no geral ninguém intenta começar.
Se a minha rima é pobre o importante é rimar
Se a minha rima é pobre o importante é rimar
Se a minha rima é pobre o importante é rimar
Se eu falo o que não se entende, eu quero falar
Se o verso é recluso eu quero espraiar.
Na verdade eu ainda espero a manchete da reunião
Mas sempre tem um cético que me tira a razão.






"Estou ficando louco de tanto pensar

Estou ficando rouco de tanto gritar"

AA UU, Titãs.

12 de mar. de 2007

Segunda-feira

Aos quem lêem... (ou à que lê)

Desculpe pela demora. Estava fechado para reestruturação...
Mentira... só não tive idéias ( o que é mais comum do que tê-las, infelizmente).

Bom, vamos lá.

Tava tudo estranho...
Eu fiquei no meu mundo.
É o costume de andar só...
Faz o eu ser amigo dele mesmo.
As luzes passam rápido...
Mas eu prefiro a sombra.
Se meus olhos doem...
Preciso de um lugar pra descansar.
A água lava meu rosto...
Mas nada impede a variação.
Se mostro os dentes...
Forço a convenção.
Nem sempre é um sorriso...
A tolerância está no fim.
A boca se seca...
Nada pode alterar.
Presumo uma oscilação...
Meu pensamento constante.


FAQ:
P:Tem nome?
R: Ainda não, podendo ser mantido ad continuo.

P: Quem escreveu?
R: Eu ==> Se você gostou a resposta segue com um "Obrigado" bem sonoro, se não, não.

P:O que você quiz dizer com isso?
R: (Segundo de desaprovação)... somente o que está escrito.



"I, I'm still alive."
ALIVE, Peal Jam.
Leia pulando uma linha a p artir da primeira e depois da segunda.

27 de fev. de 2007

Sol + Escritório = DELETE

Terça-feira...
Há, quanto mais a gente estuda menos tempo a gente têm de férias já dizia este blogueiro.
Em alguns dias como hoje (aqui faz um sol lindo, calor, ventinho bacana...) dá vontade de não ter crescido, de não ter estudado.
Gosto do meu estágio, adoro minha faculdade.
Mas o dia lá fora está tão bonito...
Errê tempo bom. Não que este em que estou não seja. Mas me reservo ao direito de ter saudades do tempo de infância e principalmente do ginásio (calma gente eu tenho 22, foi a pouco tempo atrás).
Tudo era tão simples. Parece piegas e tudo mais. Manjado. Clichê. Pois bem, que seja, porque é a pura verdade.
Dias como hoje me lembram o filme Sociedade dos Poetas Mortos.
E em especial, esses dias me lebram um clássico dos anos 80 e da Sessão da Tarde: Curtindo a Vida Adoidado.



Cara que filmaço... cacilda.



”É necessário fazer o que se crê, para crer no que se faz.”
Enrique Pascoal

23 de fev. de 2007

O poder que sai da cabeça... (I)

Andei pensando (juuuuura...) sobre uma conversa que tive com um colega meu baterista sobre música.
Em dado ponto afirmei que o que me fazia tocar (mal, claro) não era ser ouvido ou uma platéia e sim a sensação de tocar uma música que, obviamente, eu gosto e conheço.
É uma sensação de poder. De ser próximo da criação. De ser grande mesmo sendo pequeno, de ser exemplar mesmo sendo falho.
Creio sinceramente, que não só com a música isso aconteça,mas sim com todo tipo de manifestação artística (apesar de eu não gostar de minimizar às artes, certo?!).
Eu até tentei fazer uma ou outra peça de teatro, amador evidentemente, mas não tenho talento ou este ainda não aflorou ao necessário.
Bom, meu desempenho como ator ou musico pouco importa. O que importa e muito é que assim como eu sinto o “it” quando toco, creio que quando alguém pinta uma tela ou dança uma melodia, escreve uma frase ou interpreta alguma personagem... bom, essa pessoa sente a mesma coisa. Ainda que de uma forma única em e para si, essa pessoa sente.
Daí é que entra o gatilho. O dispositivo que aciona toda essa máquina.
Sentimento.
Um bom livro, uma música marcante, uma peça que muda conceitos sociais, todos têm em si um sentimento. Independente da nobreza deste mas totalmente embasado em sua profundidade.
As músicas que marcam momentos da vida.
Os filmes que mudam a forma de pensar.
A dança que incita a querer aprender dançar.
A tela que guarda uma expressão por gerações e que ao ser vista sempre surpreende.
Esses e todos os outros exemplos possíveis têm algo em comum. Sentimento. Emoção.
Raiva, tédio, esperança, orgulho, alegria, honra, amor, desengano, fé...
Então algumas vezes nos pegamos discutindo uma obra ou outra, principalmente as extremas em subjetivismo como quadros, livros – se bem que todas são inexoravelmente subjetivas ainda que explícitas – e vem a doce, tola e renitente pergunta: “ O que o autor quis dizer?”.
Tomei raiva dessa pergunta. Ela é desrespeitosa e empobrece a criação e o criador.
Se um dia eu encontrar um artista que admire vou lhe perguntar outra coisa: Com que sentimento você fez aquilo?
Tenho por muito interessante quando se debate o que cada um dos receptores da informação que o artista enviou explana sobre como recebeu essa informação.
Isso sim é valoroso. Muito mais do que o quer dizer aquilo ou isto.
Evidente que certas ocasiões, momentos políticos e blá blá blá interferem e acabam criando um sentido de compor algo. Mas ainda assim o que mais pesa é o sentir. Incontestavelmente.



Leia: Qualquer obra de Mario Quintana.


Pergunta: Você sabe o que é emoção ?

... ao meu ponto de vista isto reflete bem o que acabei de escrever...
... leia a letra se puder... ou quiser.



“ Cada pessoa pensa como pode...”
Mario Quintana

22 de fev. de 2007

Toca RAUL!!!

Quem nunca ouviu isso num bar da vida? Raul, “O Cara”, morreu ferrado mas o legado que deixou é inquestionável dentro da cultura brasileira.
Pois é... época de carnaval. Pra mim, música ruim, gente bêbada e uma desvalorização do ser humano digna dos massacres e genocídios.
Carnaval, não sei se disse, mas deteste. Contudo, carnaval + sol = Brasil. Carnaval + Brasil = Bahia.
Nunca fui lá, deve ser tudo de bom que falam mesmo... tirando a festa de fevereiro.
Aí que tá, Raul era baiano, com sotaque e tudo.
Raul, pai do Rock brasileiro, baiano pra orgulho de quem nasceu lá.





Taí, festival de Verão de Salvador - BA.
A música é da banda UNS E OUTROS do RJ, mas o cover do Biquini é de responsa e com a devida homenagem...

... há , claro, se puder leia letra.


Rock ‘n Roll pra cabeça, Jazz pra alma e Blues pro coração.”

Bando do Velho Jack

16 de fev. de 2007

O tempo passa e nem tudo fica...

Errê nóiz.
Carnaval chegando...
Graças a DEUS eu não gosto de carnaval.
Tem muita coisa ruim que não vale pelas boas. É burro, machista, instintivo e pouco pensante.
Desvaloriza coisas que eu tenho por muito importante, principalmente as mulheres.
A parte boa (olha o otimismo ai...) é que podemos todos ter um feriado bem bacana. Cada um na sua.

Aproveite, mas pense um pouco no que vai fazer...
...ou não!?



Pergunta: Você sabe o que significa a palavra carnaval?


Preste atenção na letra... é ao vivo mas a qualidade é até respeitável.




” La felicidad no consiste en todo tener
Si no en saber sacar, lo bueno que te da.”
El Atrapasueños da banda espanhola Mago de Oz.

15 de fev. de 2007

... Pensar pra quê?

Saudade: Tava morgando no trampo (chefe... não leia isso) e acabei abrindo um link de uma banda qualquer num programa qualquer que já não passa mais.
Bom... o site é bem famoso e tem todo tipo de assunto... mas não é isso.
Essa banda é muito boa e infelizmente a formação que se apresentou naquela data não é a mesma de hoje. O ponto positivo é que, a banda continua... ainda bem... não suporto mais funk. E o tema também não é este.
Agora sim o motivo do post...
O programa em questão é o extinto mas ainda influente PROGRAMA LIVRE.
Passava à tarde no SBT (sábia idéia Sr. SS). Cultura na lata, de graça e sem elitismo, tinha de tudo. Muito bom. Haaaaa, que saudades viu.....
Eu assisto Serginho até hoje. Pode me chamar de nerd e sem vida social por ficar algumas madrugadas sábado vendo TV. Melhor que ficar à tarde de domingo vendo TV.
Creio que o público dele da época desse programa é o mesmo e ainda assiste.
Bom seria se fosse em horário “nobre”.


Pergunta: Você sabe o que significa elitismo?


... eta saudade...


"Da vida não se sai vivo."
André L. Guero

14 de fev. de 2007

... Seqüências...

Constatação: É notório como certas coisas no nosso dia-a-dia, sendo comuns, passam por naturais/normais. Muitas mesmo, mais do que eu, humildemente, gostaria de ver. A freqüência com que certos fatos e atos ocorrem e de desenrolam faz com que, muitas vezes, a nossa interpretação seja levada a um raciocínio de que aquilo que vemos/sentimos/ouvimos/percebemos é algo que realmente esta de acordo com o que é certo. Eu tenho uma mudança...


Pergunta: Você sabe a diferença entre comum e normal?


Pinball Wizard.... se puder leia a letra...



... ou não.

7 de fev. de 2007

... Dias comuns...

Fato: Às vezes acontece de você acordar implicando com tudo? Com todos? Acontece, sim. Com todo mundo. Isso é ruim.
Acontece às vezes de você se sentir implicado por todos alguns dias? Por tudo? Acontece, sim. Com todo mundo. Isso é ruim.
Porém sempre há uma forma de resolver, saltar por sobre isso. Posso te ensinar...



Assista:
Falling Down (Um dia de fúria) de Joel Schumacher, com Michael Douglas, de 1993. Na minha modesta opinião, um clássico sobre a vida moderna. Uma cena.


Pergunta: Você sabe a diferença entre fato e ato?

4 de jan. de 2007

Feliz Ano Novo

E o que há de novo além daquilo que se renova toda manhã?

Feliz ano de 2007 pra quem ler isso e pra quem não ler também!